Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. bras. educ. fís. esp ; 25(3): 547-555, jul.-set. 2011. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-602237

ABSTRACT

O Modelo de Equilíbrio Dinâmico (MED) assume a existência de uma intensidade máxima de exercício na qual seja possível observar um estado de equilíbrio fisiológico, o qual assegura o prolongamento do exercício. Até esta intensidade limite o exercício seria limitado pelos estoques de glicogênio muscular, mas acima desta, o acúmulo de metabólitos causaria a falha dos sistemas corporais e o término do exercício seria coincidente com o alcance de valores máximos em variáveis fisiológicas. Entretanto, o MED não se ajusta inteiramente aos resultados experimentais, pois estudos falharam em demonstrar um completo equilíbrio fisiológico em cargas iguais ou inferiores a esta intensidade limite. Adicionalmente, evidências mostram que nesta mesma faixa de intensidade, o término do exercício ocorre sem haver completa depleção nos estoques de glicogênio muscular. Inicialmente, o desalinhamento entre teoria e dados experimentais poderia ser devido, ao menos em parte, a um aspecto metodológico comum entre estudos anteriores: a ausência do término do exercício identificado na incapacidade da manutenção de uma potência mecânica requerida. A ausência do ponto de exaustão como critério do término do exercício pode ter gerado um artefato temporal nas medidas realizadas, não garantindo que cada medida temporal representasse a mesma fase de ajuste fisiológico ao exercício. Contudo estudos recentes do nosso grupo sugerem outra perspectiva para interpretação dos dados experimentais; a existência de equilíbrio fisiológico regulado pelos sistemas nervoso central e periférico, numa ampla faixa de intensidade de exercício.


The Dynamic Equilibrium Model (DEM) assumes the presence of a maximal exercise intensity at which a complete physiological steady state occurs, allowing the exercise to be prolonged. Up to this limit of intensity, the exercise would be limited by muscle glycogen storages, but above this the metabolic accumulation would lead to a bodily systems failure that would match with maximal values in physiological variables. However, the DEM does not agree with experimental results, because studies have failed to demonstrate a full physiological steady state during exercise at or below this limit of intensity. Additionally, evidences have shown that exercise terminates without complete muscle glycogen depletion within this intensity range. Initially, the disagreement between theory and experimental data could be due partially to a methodological aspect: the absence of exercise termination determined by the incapacity for maintaining a required power output. Such absence of an exhaustion point as criteria to establish the exercise termination could have caused a temporal artifact, not allowing that each temporal measure has indicated the same phase of physiological adjustment to the effort. Yet, recent findings of our group have suggested another perspective to interpret the experimental data; the existence of physiological steady state regulated by the central and peripheral nervous system within a broad exercise intensity range.


Subject(s)
Humans , Physical Exertion/physiology , Exercise/physiology , Muscle Fatigue/physiology , Homeostasis/physiology , Glycogen/physiology
2.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 47(2): 135-143, abr. 2003. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-337100

ABSTRACT

Os ácidos graxos (AG) representam uma fonte importante de energia durante exercícios de intensidade leve ou moderada, e principalmente naqueles de duraçäo prolongada. A utilizaçäo dos AG pelos músculos esqueléticos depende de passos importantes como a mobilizaçäo, transporte via corrente sangüínea, passagem pelas membranas plasmática e mitocôndrial, beta-oxidaçäo e, finalmente, a oxidaçäo no ciclo de Krebs e atividade da cadeia respiratória. O exercício agudo e o treinamento induzem adaptaçöes que possibilitam maior aproveitamento dos AG como fonte de energia, ao mesmo tempo em que o glicogênio muscular é preservado. Contudo, as tentativas de manipulaçäo da dieta e suplementaçäo com agentes ativos para aumentar a mobilizaçäo e utilizaçäo dos AG durante o exercício näo apresentam resultados conclusivos. Nesse trabalho, a hipótese de que o ciclo de Krebs é o fator limitante da utilizaçäo de ácidos graxos pelo tecido muscular no exercício prolongado é apresentada


Subject(s)
Humans , Citric Acid Cycle , Exercise , Fatty Acids , Glycogen/physiology , Muscle, Skeletal
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL